Testemunhos


Adriana
 Sobre a Vocação Matrimonial
"Sobre o meu esposo lindo, maravilhoso e presente de Deus pra mim, foi o seguinte... numa ocasiao o Pe. Fábio me convidou pra fazer com ele uma missão em Nova Iguaçu-RJ e eu aceitei; fizemos a missão e depois disso fizemos uma amizade muito linda com a família que nos acolheu, que na ocasião era a familia do Fabiano, mas a pessoa que menos tive contato foi com o Fabiano, fiquei mt amiga da Andréia e Clovis ( cunhados ) e da Saide e Dr. Paulo ( meus sogros ) .... Sempre que eu estava no RJ eles iam às missões, me buscavam, me levavam no aeroporto, na rodoviária, enfim, onde precisasse....... Aí um belo dia o Clóvis ( cunhado ) me disse: "pq vc naum da um olhada diferente pro Fabiano?" hehehehehehhee..... eu ri e disse "não, nada a ver, o fabiano é muita areia pro meu caminhãozinho, mt mauricinho, engomadinho, eu sou toda moleca, brincalhona, ele todo sério, não, nada a ver"... coloquei mtos empecílhos....kkkkkkkkkk....... e aí naum falamos mais no assunto... passado uns 3 meses depois desse papo um dia, em Brasilia encontrei o Pe. Fábio no avião e fomos a viagem toda conversando e aí ele me disse: "Dri, e aí, vc já viu o Fabiano, que homem íntegro, de Deus e boa pinta?????????" Eu ri e disse "ai meu Deus, vc tbém????" E depois daquele dia comecei a pensar na questão...hehehehe........ e aí por outro lado, o próprio Fabiano começou a dar uma investida sabe????? Começou a me acompanhar nos shows com meus cunhados, enfim, e aí fomos conversando, conversando, fomos falando dos erros passados e o que nós esperávamos dali pra frente de um namoro, foi qdo ele me pediu em namoro e me disse: "acho q estamos procurando as mesmas coisas, vc naum acha????" e aí começamos o namoro, depois de 3 anos ficamos noivos e depois de 10 meses nos casamos....... foi a melhor decisão da minha vida..... Deus preparou tudo, colocou anjos pra nos despertarem e por isso digo que o Pe. Fábio foi o grande cupido e sinal de Deus naquele dia em que ele me chamou pra cantar com ele em Nova Iguaçu...... Deus já tinha tudo no coração Dele pra nós.... Ele é perfeito, as vezes nós q erramos o caminho né??? Mas Ele nos busca e nos direciona qdo somos dóceis à vontade Dele..... História linda, né??? E real, gracas a Deus......"
 Sobre os Metódos Contraceptivos
 "...eu penso o que a Igreja Católica Apostólica Romana pensa, sou obediente àquilo que ela nos orienta.... Sou totalmente contra qualquer contraceptivo, exceto claro, em ocasiões ilsoladas como explica o Santo Padre o Papa Bento XVI, como por exemplo no caso do esposo que foi infiel e adquiriu o vírus HIV e a mulher se manteve fiel, perdoou e o aceita de volta, nesse caso pra ela não se contaminar pode se usar o preservativo, somente nesses casos, ou por exemplo em um problema de saúde onde se coloca em risco a vida da esposa aí a Igreja abre uma exceção.... mas fora isso a Igreja é totalmente contra e eu sigo aquilo que eu creio na nossa Igreja, que Ela é sábia...... Antes de casar eu estudei o método Billings, ou seja, o método natural de controle, vc já ouviu falar nele????? É o único método aprovado pela Igreja, e é um método lindo, onde vc mesmo no casamento continua vivendo a castidade no seu período fértil e que é absolutamente confiavél, vc engravida quando quiser sem erro, claro, desde que vc se predisponha a estudar, conhecer o método, se conhecer e colocá-lo em prática....Só que apenas em algumas linhas eu naum conseguirei te ensinar esse método, mas procure na internet sobre MÉTODO BILLINGS...... estude, converse com seu esposo, é necessário que vcs façam juntos..... Precisamos ser fiéis a tudo o que Deus nos pede, Ele sabe o que é melhor pra nós e precisamos ser testemunhos nos nossos matrimônios pra esse mundo... " ."..Vamos juntos levantar a bandeira de Santidade em tudo o que fizermos..."
Sobre as Tribulações (a perda)
"Passei por muitas provações e todas elas sem dúvida me fizeram uma pessoas melhor, falo isso sem titubiar... Em todas elas Deus cuidou de mim e me mostrou que Ele sabe de tudo e sabe o que é melhor pra mim.... Quando perdi meu bebê no final do ano passado foi muito dificil e talvez tenha sido uma das mais difíceis; era meu primeiro filho, eu e meu esposo estavámos muito felizes pela graça, nos preparando e já preparando tudo para o nosso bebê... Qdo soubemos que tínhamos perdido foi uma dor única e muito grande, vivemos toda a dor e o luto legítimo desse tempo e pudemos perceber o qto Deus foi cuidando de nós e restituindo tudo.... e vivemos profundamente o mistério da fé, que foi acreditar q Deus cuidaria daquela dor e que nós pudemos ser canais pra gerar um santo para o céu...... E por essa graça estamos hj na expectativa do tempo oportuno q o Senhor nos vai presentear com outro bebê....... Fé é isso: acreditar mesmo nas adversidades da vida e perceber... nós temos um Deus q É conosco..."

Fonte: http://www.adrianaonline.com.br


Casamento da Adriana com o Fabiano

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Celina Borges

Testemunho de Vida de Celina Borges.Sábado, 10/08/2002, Celina e sua banda saíram de Belo Horizonte com destino á Cariacica, onde fariam um show de evangelização.Foi então que aconteu um acidente aconteceu próximo à cidade de Martim Soares-MG, a 370 Km da capital mineira, por volta das 6 da manhã, envolvendo uma Topic, que levava a banda (com 8 pessoas), e um Monza, que vinha em sentido contrário (com 4 passageiros).No momento do acidente, Elisa da Silva Santos (Backing Vocal), de 22 anos, residente em Riberão das Neves (grande Belo Horizonte), teve uma morte instantânea. Ela não teve nenhum arranhão, mas como estava dormindo com o banco um pouco reclinado e de cinto de segurança, quebrou o pescoço e morreu na hora.Os outros integrantes da banda e os passageiros do monza foram levados para o Hospital de Manhuaçu-MG, onde receberam os primeiros socorros. O motorista do Monza, Demerval Marcelino Pinto, de 32 anos, sua esposa Heliete Ferreira Pinto, 27 anos e sua filha, Erika Aparecida Pinto, 9 anos, morreram no hospital.Celina Borges teve uma grande luxação na região das costelas e ficou em observação em Manhuaçu. Frederico Rodrigues, tecladista, teve um pequeno traumatismo craniano e também ficou internado em observação. Renato (baterista), Ricardo (guitarista), Gustavo (baixista), Maria Cristina e o motorista da Topic, tiveram ferimentos superficiais sem nenhuma gravidade.Foi ai que nasceu a música "Tudo Posso".
Fonte: http://celinaborgesnews.blogspot.com
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Guilherme de Sá

Lembranças

Sou filho de mãe solteira. E meu testemunho se baseia na história de um cara que, sempre esperou um Pai.
 Me lembro até hoje, quando tinha uns 7 ou oito anos, minha mãe saía com as amigas e eu sempre perguntava: E aí mãe já me arranjou um pai? Era sempre assim que acontecia.
 Morei boa parte da infância com meus avós, minha mãe trabalhava muito e acabei morando no sítio com eles. Vou contar a história do único pai que tive: Meu avô.
 Seu nome era Nelson (nome que está inserido nos 3 cd`s do Rosa que participei). Trabalhava muito, ele e mais 1 irmão fundaram a Viação Limeirense, hoje riquíssima, começaram com oito peruas. O negócio prosperou bastante, tudo ia bem até que um dia, o irmão dele fez um contrato falso e  levou meu avô a vender sua parte por mixaria. Com esse dinheiro meu avô comprou um bar, nesse bar ele aprendeu a beber, e beber muito. Virou alcólatra daqueles violentos. Era um amor de pessoa, mas virava outro quando bebia. Fechou o bar e foi morar no sítio, onde morei lá por um tempo. Presenciei muita coisa ruim, mas foi um grande pai para mim. Eu era o seu xodó. Interessante que, quando minha mãe apareceu grávida, ele me repudiou totalmente, mas o tempo foi passando e quando ela virava as costas pra ir trabalhar ele ia direto pro berço...
 O tempo passou e minha mãe finalmente arranjou um “pai” pra mim. Casaram-se no civil e após isso me mudei para Cosmópolis, onde ele morava. No começo até que foi tranqüilo, mas tão cedo minha vida desmorou. Eu já tinha 11 anos. O garoto que morava no sítio foi pra cidade e acabou sendo literalmente o “nerd” da turma. Comecei a criar minha personalidade nesse ambiente e nesse meio começaram minhas primeiras surras. Sempre por motivos ridículos, geralmente nota baixa, se eu tirava um “D” (nota, não média) eu apanhava.
 Você não tem noção do que é apanhar de um padrasto, ainda mais da forma que eu apanhava. Sempre com cinto, deitado de bruços, nas pernas e acima de 40 cintadas. Ele contava e fazia eu contar junto.Batia muito forte. Após a surra me fazia vestir um short curto e ir pra educação física marcado pra todo mundo ver.
 Minha mãe tinha medo de contar pro meu avô porque a relação deles era desagradável. Com isso me distanciei do meu avô. Até que ele fez seu aniversário de numero 62, se entupiu de comer bolo e o nível de açúcar no sangue subiu muito. Foi internado, caiu na rede pública e voltou muito mal. A última lembrança que tenho dele é horrível. Ele estava na cama, com uma sonda. Minha avó subiu para a cidade para falar com um médico e me deixou encarregado de dar sopa pra ele. A casa era muito grande e as vezes eu tinha medo de ficar sozinho nela, então fui dar a sopa (com medo) dei um pouco pra ele, foi quando ele urinou (pela sonda). Eu senti medo e sem terminar a sopa, sai do quarto (ele estava consciente) e depois disso fui pra casa.
 Logo após isso ele foi internado, ficou 11 dias na Unicamp e faleceu. Assim termina a história do único homem que me tratou como um verdadeiro filho. Que batalhou, foi vítima, se perdeu e no seu leito de morte chamou o irmão que nunca havia perdoado, e enfim, perdoou.
 Nem entendi o que havia acontecido, eu tinha apenas 12 anos. Só comecei a entender o que meu avô significara pra mim 6 anos depois, mas essa é outra fase da minha vida.
 E vida seguiu seu rumo. Aí situação em casa piorou ainda mais. O meu padrasto entre uma surra e outra inventou de me bater com galho de uma Jabuticabeira que tinha no quintal de casa. Claro que me fazia: escolher qual galho, retirar as folhas e untar com óleo. Só depois executava o que ele chamava de “ofício”. Minha mãe sempre dizia que ele via meu pai na minha figura e isso o deixava enciumado. Se ela tentasse impedir, tomava o dela também.
 Todos os dias era obrigado a estudar das 13:30 às 22 horas, não importa o que houvesse, eu deveria ficar olhando pro caderno. Isso durou minha sexta série inteira.
 Me tornei um adolescente totalmente tímido. Sem pai (o verdadeiro não me procurava), e sem respeito na escola. Ora, você sabe que um beijo é tudo na vida de um menino de 13, 14 anos. Sendo que quase todos meus amigos já tinham tido algo, eu ficava viajando com o seriado “Anos Incríveis”, aquilo era minha vida, eu queria ser o Kevin Arnold e o que eu mais queira era ter uma Winnie Cooper como namorada e um Paul como amigo. Mas nada disso acontecia. Os amigos que tive tinham 5 anos a menos que eu. O resto me ridicularizava.
 Nesse tempo da minha vida, com 13 à 14 anos, eu comecei a furtar coisas. Em casa a gente chegou a passar necessidade por um tempo. E eu encontrei no roubo a solução (lamentável). E gastava tudo em Fliperama... Fui pego várias vezes. A vez que mais marcou foi quando eu entrei na salinha de serventes da escola (eu entrava direto pq lá ficavam as coisas que as pessoas esqueciam) e fucei numa bolsa e roubei o salário inteiro de uma faxineira. Descobriram, apanhei (da minha mãe, porque se meu padrasto soubesse eu iria fritar), aprendi e fui parando. Mas ainda sobrava a lembrança: Eu era um nada.
 Na época eu tinha dentes muito tortos, aparelho dental era muito caro. E com toda minha “moral” perante os “amigos”, sem a aparência ajudar muito, eu comecei a ir para a casa da minha avó Lúcia (esposa do avô Nelson), porque queria escapar do Eliseu (meu padrasto). Eles já tinham tido meu irmão Nicholas há 3 anos e eu já havia caído um pouco no esquecimento. É normal quando se tem um filho novo, ele precisa de cuidados e tudo mais. Comecei a ser um pouco ouvido, frenquentei por muito tempo o grupo de jovens JUCA em Artur Nogueira, de lá saiu a minha primeira banda, o Hohenzollern. (embora eu cantasse desde o 10 anos na Matriz de Cosmópolis) Isso foi tudo! Agradecia a Deus todos os dias pela banda. Assim chamei um pouco a atenção da galera da minha classe, não existia muitas bandas na época e acabei sendo respeitado. Foi uma revolução...
 O tempo foi passando, as surras foram diminuindo, o respeito foi crescendo (muito aos poucos), aconteceu o 1º beijo... E continuava sem pai...
 Já tinha 16 anos, bastante afastado da igreja, já havia freqüentado uns 8 retiros e nada, comecei a andar com uma galera da pesada. Virei fã de Metal, descobri o Iron Maiden. Mas não me envolvi nem com bebidas nem com drogas porque tinha medo do meu padrasto. Muito menos com cigarro, eu morria de nojo, os dois em casa fumavam muito (minha mãe parou há muito tempo). Eu aprendi a tocar violão. Esse foi o marco da música na vida. Tanto que repeti de ano na escola de tanto pular o muro pra ficar arranhando as cordas (estava no 1º ano do 2º colegial). Costumo dizer que esse foi o único ano que eu realmente aprendi algo com a escola, o ano que eu bombei. (que não sirva de exemplo, porque não é). Nunca fui bom aluno.
 Por incrível que pareça eu não apanhei. Eu já estava mais velho e acho que ele já estava bastante satisfeito. Me mudei para casa da minha avó no ano seguinte: 1997. Comecei a cantar num grupo de oração de bairro, e lá havia uma pregadora muito boa. Era uma mulher de Campinas, seu nome é Darci. Ela foi um anjo para mim em todos os sentidos. Foi ela quem me levou para o retiro que me converti e FOI ELA quem levou minha fita de inscrição para o Rosa. Coincidentemente (ou providentemente) ela é tia do Eduardo Faro. Ela é a grande responsável por eu estar onde estou. Claro que pulei uma grande parte da história, pois a entrada no Rosa foi em 2001.
 Desse pulo, o que vale realmente contar? Vale dizer que, larguei tudo que me afastava de Deus, que comecei uma obra maravilhosa com uma comunidade de jovens (Profetas do Amor) e que realmente me sentia realizado. Uma curiosidade: Eu me converti porque não fui suficientemente capaz de beijar uma menina que estava muito a fim de mim. Meu primo foi e pegou meu lugar. Isso foi o estopim. Duas horas depois houve uma Efusão no Espírito e comecei chorar feito louco. Me converti e meu primo se converteu com minhas lágrimas.
 O ano era 1998, final de outubro e eu já tinha 17 anos. Tudo ia ótimo, até que um dia recebi uma ligação: Era meu pai verdadeiro, querendo me conhecer. Foi o dia mais feliz da minha vida. Passamos um mês muito, muito bom. Ponto.
 Porque, no dia do meu aniversário ele não me ligou, antes do Natal não me ligou. Então no Reveillon, dia 1º de Janeiro de 1999 foi o último dia que eu vi ele e minhas irmãs. Eu fui renegado de novo, agora pelo meu próprio pai. Isso doeu muito, muito. Voltei pra Cosmópolis, minha mãe havia descido para a praia. E eu fiquei numa praça, estagnado, imóvel, até as 5 da manhã... Eu não acreditava naquilo. Foi o pior dia da minha vida e eu não acreditava que aquilo estava acontecendo comigo.
 Após isso, tentei falar com ele muitas vezes, mas nunca mais consegui.
 Com Deus ao meu lado (se Deus é por nós...) dei a volta por cima. Fui muito bem sucedido em tudo. No namoro, no trabalho, na comunidade, na família, em tudo...
 E entrei no grande propósito da minha vida, o Rosa de Saron. A partir daí a maioria conhece.
 Hoje, minha mãe se separou do Eliseu. Ele virara alcólatra e havia se tornado violento com ela e com meu irmão, e ela repleta de razão, se cansou.
 Hoje, meu pai, Rogério, que quase morreu de infarto há 3 anos atrás, recebeu uma intimação da justiça. Vai ter que fazer DNA. Eu esperei com a maior das calmas a tempestade toda acabar e agora enfim, eu processo ele, não com ódio ou raiva, muito menos vingança, mas sabendo que existe uma justiça e eu faço questão que ele saiba que o filho que ele está perdendo é legitimamente dele.
 Moral da história: Se minha mãe sequer pensasse em aborto (pq não pensou) eu não existiria. Já que eu existo, então essa é minha história: Eu tive tudo nessa vida para ser um marginal, um alcoólatra, no mínimo um cara depressivo.. Mas é como diz a música: Quem me segurou foi Deus com seu amor de Pai. E eu cantei isso por anos.
 E a grande lógica: Foi provado por A + B e eu demorei muito pra entender. Deus é o grande, imenso e presente, Pai da minha vida.

 Fonte: www.rosarianos.com.br
Banda Rosa de Saron
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Rodrigo
Rodrigo Ferreira, brasileiro, natural de São Bernardo do Campo, estado de São Paulo, nascido em 7 de março de 1975. Filho de Geny Andriolli Ferreira e José Ferreira Neto, irmão de Kleber, Marcelo e Carmem, casado com Adriana Maria Gonçalves Ferreira e pai de Victória Michellini Bozzo Ferreira.
Em 1990, em sua primeira experiencia de oraçao fez a sua opção consciente por Jesus, decidiu que sua adesão a fé cristã católica seria imediata e definitiva. E nessa caminhada foi se aprofundando e amadurecendo no amor a Igreja e a Jesus, fazendo parte de um Grupo de Discipulado, ministrado pelo Padre Benedito Hercules Daniel, que tinha por objetivo principal formar discípulos.
Na mesma época conheceu Érika M. Bozzo com quem namorou até 1997 e se casou no dia 15 de março do mesmo ano. Nessa época Rodrigo fazia vários trabalhos de evangelização na Paróquia e outras cidades pregando retiros para jovens, seminários e aprofundamentos e já havia no seu coração esse ardor missionário: o desejo de anunciar a Boa Nova até os confins da Terra.
O casamento da Érika e Rodrigo foi de fato um presente para todos, davam testemunho de um casal de Deus, inteiramente dedicados a causa da evangelização.
Em 1996, nasceu a Banda Louvor e Glória, com a missão de levar Jesus através da arte e pela música, lançaram o primeiro CD, Louvor e Glória, com muita dificuldade, mas mesmo assim continuaram a missão. E hoje a Banda Louvor e Glória já gravou mais 3 cd’s: Deus é Fiel (2000), O Nosso Deus é lindo (2007) que é o Cd ao vivo, em comemoração aos 10 anos de ministério.
Em 1998 no mês de abril nasceu sua filha Victória e no mesmo ano no mês de novembro faleceu sua esposa Érika, deixando sua filha apenas de 5 meses. A morte da Érika, sem dúvida foi o momento mais dificil para o Rodrigo, sua família e também para todos os amigos, porém seu testemunho de fé levou muitas pessoas a conheceram Jesus.
O chamado, o amor pela Igreja e, sobretudo o amor a Jesus eram tão fortes e verdadeiro que nada o fez desistir. Depois de algum tempo, nasce a Missão Louvor e Glória, como um grupo de fiéis leigos que tem o desejo de levar a palavra de Deus até os confins da Terra, Rodrigo como fundador, foi desbravando o Brasil e o mundo.
E assim a Missão foi crescendo, muitos convites foram surgindo para levar o evangelho às cidades da regiào e depois a todo o país através da pregação da palavra e também pela música.
No ano de 2001, foi convidado a fazer seu primeiro trabalho missonário nos Estados Unidos da América, começando assim uma nova etapa na Missão Louvor e Glória. Deus estava abrindo as portas para a evangelização em várias nações.
Depois da América surgiram os convites para outros países: Japão, Paraguai, Bolívia, Alemanha, Inglaterra, Portugal e Angola. E hoje, a Missão Louvor e Glória está presente com núcleos de missão nos Estados Unidos, Japão, Portugal e Angola. Os prejetos de evangelização continuaram sem esmorecer e com o sonho de evangelizar o mundo, porque é esse o chamdo da Missão Louvor e Glória “propagar a salvação até os confins do mundo, sendo instrumento de salvação para todas as nações” (Is 49,6b).
Nesse ano de 2007, no dia 21 de Julho, Rodrigo se casou novamente com Adriana Maria Gonçalves que foi coordenadora da Missão Louvor e Glória nos Estados Unidos por 3 anos e que hoje é formadora aqui no Brasil.
Depois de uma longa caminhada de amizade, partilha e missão, Deus foi estreitando os laços e os unindo, até que se abriram ao namoro, noivado e agora com o matrimônio.
Deus restituiu os sonhos do Rodrigo, da Victória e também da Adriana, o projeto de uma família em Deus, feliz e dedicada a evangelização.
Como ele mesmo canta: “Deus é Fiel, com Jesus a vitória é certa e sou um milagre e o nosso Deus é Lindo”.
Aqueles que semeiam entre lágrimas, na volta colherão com alegria.

 Fonte: www.louvoregloria.com.br
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Jean


MINHA HISTÓRIA


RECOMEÇAR...

Nasci e cresci em Juiz de Fora-MG, numa família católica não praticante, que logo se desmenbrou para a igreja evangélica.

Vivi por algum tempo nesta religião, acompanhando minha família. Aos 17 anos de idade, retornei à minha casa, a Igreja Católica e, desde então, jamais ousei sequer pensar em seguir outros caminhos.

Aos 23 anos de idade comecei a cantar na igreja e não sabia dos propósitos que Deus tinha para a minha vida. Quando dei por mim, estava orando pelos outros, visitando os enfermos nos hospitais e impondo minhas mãos sobre eles, sentindo uma fogueira arder em minhas mãos... Não sabia que tinha o dom da cura pela imposição de mãos mas também não sabia ao certo como usá-lo. Foi, então, que comecei a ter visões de coisas que estavam prestes a acontecer e que poderiam evitar várias situações ao obedecer a voz de Deus, e assim eu sempre o fazia.

Passei a ter sonhos proféticos e uma grande e tremenda experiência com Deus. Mas mesmo diante de tantas bênçãos que recebia do Pai, não deixava de enfrentar, a cada dia, uma grande batalha espiritual... Elas eram constantes... E fortes.

Com o passar dos anos, veio o fim do meu casamento que durava já 17 anos. Com o final do casamento, vieram muitas batalhas em minha vida missionária, pois já não era mais vista como antes e decidi me ausentar da mídia, até que minha nulidade matrimonial fosse aceita pelo tribunal eclesiástico.

Aguardava em silêncio, em jejum, juntamente com João, hoje, meu esposo. Durante 6 anos de deserto, nos recolhemos em oração.

A nulidade matrimonial chegou em minhas mãos no ano de 2009.

Era um novo recomeço, onde eu engatinhava como criança e aprendia a andar com segurança. Então tivemos a graça do nosso casamento ser realizado no dia 06 de novembro do ano de 2010, com as bênçãos de Deus, da igreja e do querido padre Paulo César (Niterói-RJ), pároco da igreja Nossa Senhora Mãe da Divina Providência. E Nossa Senhora sempre nos dando a direção, sempre presente em nossas vidas.

Foi um dia glorioso, um dia de vitórias para mim, após tantos anos ter aguardado a resposta do Pai em silêncio...

Sofri muitas discriminações, muitas humilhações, quebrantei meu coração e me coloquei diante da presença de Deus, pedindo a Ele que tomase toda a direção da minha vida, que guiasse meus passos, pois eu pertencia a ELE, e ELE sabia disso.

Com tantos acontecimentos, jamais senti dentro do meu coração vontade de abandonar a Deus e a minha igreja. Fui até o fim, aonde precisava chegar e disse ao Pai: "conheces meu coração... Nunca brinquei de cantar e quero continuar a cantar em Teu Nome pra Tua honra e pra Tua glória". Então, brotou em meu coração o desejo de concluir mais um álbum de louvores para Deus. E o tema... ELE me inspirava ”RECOMEÇAR”... E dizia ao meu coração que estava ao meu lado e que não havia razão para temer.

Tomei coragem e posse do que Deus planejou pra mim... Seguir em frente! E a vida me ensinou tanto... E Deus me ensinou a amar e perdoar. Deus me deu a graça de cantar hinos de louvores em Seu Nome, louvores que curam, que libertam, que nos torna mais próximos DELE.

Porque enterrar os talentos que ELE me deu? Então... Te entrego minha vida, minha alma, Senhor, e agradeço Tua misericórdia por mim. Se me jogam no chão, é a Tua Mão que me ergue, Senhor!!! Aleluia!

Por isso, ofereço-te este CD neste ano de 2011, "RECOMEÇAR”, para que meu louvor suba aos céus como forma de gratidão por tudo o que fizeste por mim e por tudo o que permitiste passar, para que com isso, me tornasse mais íntima ainda de Ti.

Obrigada, Pai, pela sua bondade, por Teu amor por mim. Obrigada por este tempo todo de deserto ter me carregado em teus braços, em teu colo... Te agradeço por ter me dado forças para oferecer a outra face a ser esbofeteada e, ainda assim, carregar no peito um amor imenso por aqueles que me maltrataram.

Minha vida foi uma escola... Meu professor, meu Mestre, obrigada por tudo o que contigo aprendi!!! Em 2011, um CD para a Glória de Deus e amor aos meus irmãos!!! RECOMEÇAR!!!

Com carinho,

JEAN
jeancantora@hotmail.com


Casamento da Jean e João Paulo (06/11/2010)


Testemunho após ser acometida por uma grave doença