quinta-feira, 31 de março de 2011
Revolução Jesus
___________// Revolução Jesus
''Jesus Cristo, a verdadeira Revolução.''
''Jesus Cristo, a verdadeira Revolução.''
O Evento que vai Revolucionar a nossa Juventude !
( Animação, Pregações, Missa, Noite de Cura aberta aos Pais & Evangelizashow )
Data: 16 de Abril de 2011
Local: Comunidade Palavra de Deus
HORÁRIO: Início às 13:30 hrs
Término às 21:00 hrs
[ENTRADA FRANCA]
Também teremos nossa Lanchonete Carismática
"Eu escrevi, jovens, porque sois fortes, e a palavra de Deus permanece em vós, e já vencestes o Maligno" I João 2:14'
Esperamos anciosamente por VOCÊ, dê essa chance para Jesus, Ele quer Revolucionar SUA vida!
Realização: Ministério Jovem de São Lourenço - MG - RCC Diocese da Campanha.
+ Informações:
Pamella - 84589238
Dodô - 88357190
rccsaolourenco.blogspot.com
quarta-feira, 30 de março de 2011
terça-feira, 29 de março de 2011
Que lindo dia está hoje!
Hoje neste dia 29 de março, o dia está lindo, já choveu bastante pela manhã, e agora já faz um sol radiante.
Acordei hoje pensativa, buscando uma maneira de viver melhor meu dia, que é único, que é para mim.
Um dia em que farei coisas comuns, trabalhar, ir a faculdades, encontrar com pessoas que já conheço, a princípio nada de extraordinário.
Mas em meio a tudo que é ordinário, eu posso enxergar algo mais, algo além, e eu posso fazer melhor.
Os meus olhos precisam ver além das aparências, que muitas vezes limitam tantas coisas, e nos levam a tantos julgamentos errados.
E eu preciso fazer tudo melhor, a cada dia, preciso trabalhar melhor, estudar melhor, falar melhor com as pessoas, sorrir melhor, orar melhor.
Resumindo tudo isso, viver melhor a cada novo momento.
Comecei essa reflexão ontem a noite, onde no "Programa Papo Aberto", programa especialíssimo, que amo muito, onde ouvi dizer que "precisamos dar um show todos os dias", ou seja, fazer bem, dar o melhor de nós todos os dias em todos os lugares por onde passamos e estamos.
E me sinto motivada, a querer melhorar sempre mais, a olhar sempre para frente e não esquecer de sonhar, de esperar, de sorrir e de fazer.
segunda-feira, 28 de março de 2011
Retiro de Carnaval 2011
"Segue-me e farei de vós pescadores de homens" (Lucas 5,11)
O chamado de Jesus a cada um de nós
Adoração ao Santíssimo Sacramento
Celebração da Santa Missa com Pe Noel
Visita do Pe Anônio Carlos
Celebração da Santa Missa com Pe João Francisco
Comemoração dos nossos 14 anos de Retiro de Carnaval
Ministério de Música
domingo, 27 de março de 2011
Retiro Popular 2011
Cristo, fonte de agua viva
O Senhor é indulgente e favorável
Fonte: www.cancaonova.com
O Senhor é indulgente e favorável
Fonte: www.cancaonova.com
Romanos 5,1-2.5-8
1Justificados pela fé, estamos em paz com Deus, pela mediação do Senhor nosso, Jesus Cristo. 2Por ele tivemos acesso, pela fé, a esta graça, na qual estamos firmes e nos gloriamos, na esperança da glória de Deus.
5E a esperança não decepciona, porque o amor de Deus foi derramado em nossos corações pelo Espírito Santo que nos foi dado.
6Com efeito, quando éramos ainda fracos, Cristo morreu pelos ímpios, no tempo marcado. 7Dificilmente alguém morrerá por um justo; por uma pessoa muito boa talvez alguém se anime a morrer. 8Pois bem, a prova de que Deus nos ama é que Cristo morreu por nós, quando éramos ainda pecadores.
5E a esperança não decepciona, porque o amor de Deus foi derramado em nossos corações pelo Espírito Santo que nos foi dado.
6Com efeito, quando éramos ainda fracos, Cristo morreu pelos ímpios, no tempo marcado. 7Dificilmente alguém morrerá por um justo; por uma pessoa muito boa talvez alguém se anime a morrer. 8Pois bem, a prova de que Deus nos ama é que Cristo morreu por nós, quando éramos ainda pecadores.
A Palavra do Senhor é maravilhosa, e precisa estar presente em nossa vida. Ela precisa entrar dentro de nós e gerar resultados, bons resultados.
E esse versículo 5, onde diz que "a esperança não decepciona" é incrível, essa Palavra revigora nossa fé, alegra nossa alma, trás ânimo as nossas forças esmorecidas.
E eu creio nessa verdade, porque realmente o amor de Deus já foi derramado em nossos coraçãoes, pelo Espírito Santo que já nos foi dado.
E tudo isso é graça, e essa graça precisa ser vivida, é um presente de Deus, um maravilhoso presente que Ele nos dá o seu amor, o seu infinito amor.
Portanto, não seremos decepcionados, se colocamos nossa confiança, nossa vida na presença do Senhor, a vitória já é nossa.
"A esperança não decepciona, vai que tu ganha"! (nunca vou esquecer essa frase......rsrsrssrsr)
Dengue tipo 4 preocupa especialistas
Agência Brasil
Depois da confirmação de casos de dengue tipo 4 em mais três estados na última semana, especialistas mostram preocupação pelo fato da maior parte dos brasileiros não ter imunidade contra esse tipo de vírus, o que aumenta as chances de casos graves da doença.
De acordo com o infectologista Celso Granato, da Universidade Federal de São Paulo (Unifesp), o vírus tipo 4 não é mais perigoso ou letal em relação às outras variações (1,2 ou 3). Os sintomas são idênticos – dor de cabeça, dores no corpo e nas articulações, febre, diarreia e vômito, assim como o tratamento.
No entanto, esse sorotipo não circulava há pelo menos 28 anos no Brasil e a maioria da população não teve contato com ele, por isso está desprotegida. Quando uma pessoa contrai um tipo de dengue cria imunidade a esse vírus, porém pode ser infectado pelos outros tipos. Por exemplo, quem teve dengue tipo 1, pode ter dengue tipo 2, 3 ou 4. A cada vez que indivíduo é infectado, maior a possibilidade de contrair a forma grave, como dengue hemorrágica.
“Uma parcela da população poderá ter dengue pela segunda vez, pela terceira vez [por causa do sorotipo viral 4]. O vírus não é pior, mas a população está suscetível. A maioria está experimentada para os tipos 1 e 3”, disse Celso Granato.
O último levantamento do Ministério da Saúde revelou que a maioria das vítimas de dengue no país é infectada pelo tipo 1. Das 1.856 amostras de sangue analisadas pela pasta, 81,8% deram positivo para esse sorotipo. A dengue 4 apareceu em 5,4% das análises, apenas para os estados de Roraima, do Amazonas e do Pará.
A falta de imunidade ao vírus eleva as chances de uma epidemia de dengue 4 no Brasil. Para o infectologista da Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ) Edmilson Migowski, o aumento de casos da doença não deve ser imediato. Ele prevê que o efeito deve ser sentido no verão de 2012.
“Se nada for feito para o controle do mosquito, podemos ter um cenário drástico no verão de 2012. A epidemia tipo 4 não poupará ninguém”, alerta o especialista.
O Ministério da Saúde reconhece a possibilidade de mais casos graves da doença por causa do sorotipo viral 4. Até o momento, não há epidemia em nenhum estado associada à dengue 4. De acordo com o órgão, países da América Latina e do Caribe, onde há circulação do vírus, também não registraram epidemias provocadas pelo vírus. Como precaução, o governo federal recomenda às secretarias estaduais e municipais o reforço nas ações de controle do mosquito transmissor, Aedes aegypti, para evitar novos casos.
“A orientação é para que sejam aplicadas medidas de contenção, com aplicação de larvicidas e inseticidas nos bairros das cidades com confirmação de casos, e visitas de agentes comunitários de saúde em 100% dos domicílios com casos suspeitos e confirmados de Denv-4. Além disso, intensificar ações de eliminação de criadouros, limpeza urbana e busca ativa de novos casos suspeitos”, informou o ministério.
Desde o início do ano, o ministério tornou obrigatória a notificação dos casos de dengue 4. No total, foram 51 casos espalhados pelos seguintes estados: Roraima (18), Amazonas (17), Pará (11), Rio de Janeiro (dois), Bahia (dois) e Piauí (um), conforme dados das secretarias estaduais de Saúde. As primeiras notificações ocorreram em Roraima, a partir de julho do ano passado, por onde o vírus reingressou no país proveniente da Venezuela, segundo especialistas. Os registros mais recentes foram na Bahia e no Rio de Janeiro.
De acordo com o infectologista Celso Granato, da Universidade Federal de São Paulo (Unifesp), o vírus tipo 4 não é mais perigoso ou letal em relação às outras variações (1,2 ou 3). Os sintomas são idênticos – dor de cabeça, dores no corpo e nas articulações, febre, diarreia e vômito, assim como o tratamento.
No entanto, esse sorotipo não circulava há pelo menos 28 anos no Brasil e a maioria da população não teve contato com ele, por isso está desprotegida. Quando uma pessoa contrai um tipo de dengue cria imunidade a esse vírus, porém pode ser infectado pelos outros tipos. Por exemplo, quem teve dengue tipo 1, pode ter dengue tipo 2, 3 ou 4. A cada vez que indivíduo é infectado, maior a possibilidade de contrair a forma grave, como dengue hemorrágica.
“Uma parcela da população poderá ter dengue pela segunda vez, pela terceira vez [por causa do sorotipo viral 4]. O vírus não é pior, mas a população está suscetível. A maioria está experimentada para os tipos 1 e 3”, disse Celso Granato.
O último levantamento do Ministério da Saúde revelou que a maioria das vítimas de dengue no país é infectada pelo tipo 1. Das 1.856 amostras de sangue analisadas pela pasta, 81,8% deram positivo para esse sorotipo. A dengue 4 apareceu em 5,4% das análises, apenas para os estados de Roraima, do Amazonas e do Pará.
A falta de imunidade ao vírus eleva as chances de uma epidemia de dengue 4 no Brasil. Para o infectologista da Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ) Edmilson Migowski, o aumento de casos da doença não deve ser imediato. Ele prevê que o efeito deve ser sentido no verão de 2012.
“Se nada for feito para o controle do mosquito, podemos ter um cenário drástico no verão de 2012. A epidemia tipo 4 não poupará ninguém”, alerta o especialista.
O Ministério da Saúde reconhece a possibilidade de mais casos graves da doença por causa do sorotipo viral 4. Até o momento, não há epidemia em nenhum estado associada à dengue 4. De acordo com o órgão, países da América Latina e do Caribe, onde há circulação do vírus, também não registraram epidemias provocadas pelo vírus. Como precaução, o governo federal recomenda às secretarias estaduais e municipais o reforço nas ações de controle do mosquito transmissor, Aedes aegypti, para evitar novos casos.
“A orientação é para que sejam aplicadas medidas de contenção, com aplicação de larvicidas e inseticidas nos bairros das cidades com confirmação de casos, e visitas de agentes comunitários de saúde em 100% dos domicílios com casos suspeitos e confirmados de Denv-4. Além disso, intensificar ações de eliminação de criadouros, limpeza urbana e busca ativa de novos casos suspeitos”, informou o ministério.
Desde o início do ano, o ministério tornou obrigatória a notificação dos casos de dengue 4. No total, foram 51 casos espalhados pelos seguintes estados: Roraima (18), Amazonas (17), Pará (11), Rio de Janeiro (dois), Bahia (dois) e Piauí (um), conforme dados das secretarias estaduais de Saúde. As primeiras notificações ocorreram em Roraima, a partir de julho do ano passado, por onde o vírus reingressou no país proveniente da Venezuela, segundo especialistas. Os registros mais recentes foram na Bahia e no Rio de Janeiro.
Fonte: www.cancaonova.com
sexta-feira, 25 de março de 2011
Anunciação do Senhor
25 de Março
Neste dia, a Igreja festeja solenemente o anúncio da Encarnação do Filho de Deus. O tema central desta grande festa é o Verbo Divino que assume nossa natureza humana, sujeitando-se ao tempo e espaço.
Hoje é o dia em que a eternidade entra no tempo ou, como afirmou o Papa São Leão Magno: "A humildade foi assumida pela majestade; a fraqueza, pela força; a mortalidade, pela eternidade."
Com alegria contemplamos o mistério do Deus Todo-Poderoso, que na origem do mundo cria todas as coisas com sua Palavra, porém, desta vez escolhe depender da Palavra de um frágil ser humano, a Virgem Maria, para poder realizar a Encarnação do Filho Redentor:
"No sexto mês, o anjo Gabriel foi enviado por Deus a uma cidade da Galileia, chamada Nazaré, a uma virgem e disse-lhe: ‘Ave, cheia de graça, o Senhor é contigo.’ Não temas , Maria, conceberás e darás à luz um filho, e lhe porás o nome de Jesus. Maria perguntou ao anjo: ‘Como se fará isso, pois não conheço homem?’ Respondeu-lhe o anjo:’ O Espírito Santo descerá sobre ti. Então disse Maria: ‘Eis aqui a serva do Senhor. Faça-se em mim segundo a tu palavra’" (cf. Lc 1,26-38).
Sendo assim, hoje é o dia de proclamarmos: "E o Verbo se fez carne e habitou entre nós" (Jo 1,14a). E fazermos memória do início oficial da Redenção de TODOS, devido à plenitude dos tempos. É o momento histórico, em que o SIM do Filho ao Pai precedeu o da Mãe: "Então eu disse: Eis que venho (porque é de mim que está escrito no rolo do livro), venho, ó Deus, para fazer a tua vontade" (Hb 10,7). Mas não suprimiu o necessário SIM humano da Virgem Santíssima.
Cumprindo desta maneira a profecia de Isaías: "Por isso, o próprio Senhor vos dará um sinal: uma virgem conceberá e dará à luz um filho, e o chamará Deus Conosco" (Is 7,14). Por isso rezemos com toda a Igreja:
"Ó Deus, quisestes que vosso Verbo se fizesse homem no seio da Virgem Maria; dai-nos participar da divindade do nosso Redentor, que proclamamos verdadeiro Deus e verdadeiro homem. Por nosso Jesus Cristo, vosso Filho, na unidade do Espírito Santo".
http://www.cancaonova.com
quarta-feira, 23 de março de 2011
terça-feira, 22 de março de 2011
Livro Um Coração de Mulher (Dr. Roque Marcos Savioli)
Em Um Coração de Mulher, Dr. Roque Marcos Savioli compartilha didaticamente com o leitor seus conhecimentos adquiridos em uma extensa caminhada na cardiologia, partilhando informações a respeito da saúde integral, que contempla o corpo, a alma e o espírito.
Nesta obra, Dr. Roque destaca o coração feminino e discorre com maestria sobre suas singularidades, fazendo-nos despertar para uma realidade que precisa ser conhecida: a maior causa de morte em mulheres são as doenças cardiovasculares.
Fatores como atividade física regular, obesidade, tabagismo e colesterol são abordados com o propósito de ajudar as mulheres a melhorar sua qualidade de vida.
Dr. Roque explica, ainda, a influência comprovada do estresse, da depressão e de fatores ligados à espiritualidade, como gula e preguiça, na ocorrência de doenças cardiovasculares, evidenciando a importância do cuidado em todas as áreas de nossa vida.
Fonte: www.cancaonova.com
Dia Mundial da Água
Água é um dos principais símbolos do Cristianismo, explica padre
São diversas as passagem bíblicas onde a água é vista como sinal da vida, sinal da presença de Deus que transforma a existência humana. "A água simboliza a eternidade justamente porque a água leva a pessoa a essa experiência de estar mergulhada na vida de Deus", explica o doutor em Teologia Moral e formador geral da Comunidade Canção Nova, padre Wagner Ferreira, no Dia Mundial da Água, comemorado nesta terça-feira, 22.
Especialmente no batismo, sacramento que é a porta de entrada à vida em comunhão com a Igreja de Cristo, que pela água o ser humano passa a ser filho de Deus, participante da vida da Trindade. "O próprio Jesus deixou-se batizar no Rio Jordão por João Batista. Ele se submeteu ao batismo para transformar nossa humanidade participante da vida de Deus. Por isso o batismo de Jesus tem um significado importante para a vida cristã”, explica o sacerdote.
Depois da Ressurreição, Jesus Cristo ordenou aos discípulos que fossem pelo mundo afora batizando as pessoas em nome do Pai, do Filho e do Espírito Santo, por isso a palavra batismo significa mergulho, assim o batizado mergulha na vida de Deus.
Padre Wagner lembra que São Paulo Apóstolo diz que batizar uma pessoa é mergulhá-la no mistério de Jesus. Assim esse sacramento insere os cristãos nesse mistério que se torna parte de suas vidas, transformando-os em filhos de Deus, discípulos de Jesus, membros da Igreja de Cristo. “A partir do batismo, o próprio Deus faz de nossos corações Sua morada. Recebemos por meio do batismo o dom do Espírito de Cristo Ressuscitado, ao ponto de dizermos como São Paulo 'não sou eu quem vive mais Cristo que vive em mim' (cf . Gl 2,20)", enfatiza.
Na cruz, uma lança transpassa o corpo de Cristo e Dele jorra sangue e água; neste momento do coração de Jesus jorra a fonte da graça. “A água simboliza o Espírito Santo que é derramado como fonte de graça para a salvação da humanidade, e o sangue de Cristo simboliza a salvação”, esclarece padre Wagner. Também esses dois elementos, sangue e água, simbolizam os sacramentos: a água simboliza o sacramento do batismo e o sangue, o sacramento da Eucaristia.
“Jesus no mistério da sua morte, oferece a si mesmo à humanidade no mistério do batismo e da Eucaristia. Por meio da vida sacramental da Igreja entramos em comunhão com Jesus Cristo”, destaca o sacerdote.
Ele mesmo, Jesus Cristo, se descreve como fonte de água vida, fonte de vida eterna. "Aquele que beber da água que eu lhe der nunca terá sede; pelo contrário, a água que eu lhe der se fará nele uma fonte de água que jorre para a vida eterna" (Jo 4, 14). "Jesus porpõe um caminho para ela ver a sua vida velha ser lavada por esta água que Ele mesmo, que renova a sua humanidade decaída e prostituida", acrescenta o teólogo e diácono Paulo Lourenço, da Comunidade Canção Nova.
Em Jesus, água viva, todos podem se renovar e começar uma vida nova, restaurada e purificada, se tornarem santos, mesmo que antes do encontro com Cristo tenham cometido pecados e erros. "Em Cristo, mais precisamente pelo sacramento do batismo surge a nova humanidade, que renasce da água e do Espírito Santo", conclui o diácono.
Água, presente de Deus ao homem
A água sempre representou a vida, pois até biologicamente a maior parte do corpo humano é composta de água e sem água não existiria vida no planeta. "Água e vida são componentes inseparáveis de todas as realidades criadas por Deus", salienta o diácono Lourenço.
Padre Wagner ressalta que Deus cria a pessoa humana em comunhão com toda a natureza criada, sendo a água um dom, um presente Dele para o homem. “O ser humano necessita de água para viver, para se lavar, para cozinhar os alimentos, etc. As pessoas devem saber respeitar a água e dar condições pra que seus semelhantes tenham acesso a ela. A água não é propriedade exclusiva de ninguém, mas deve ser um dom de Deus para todos”.
A preservação da água e de toda a natureza criada por Deus é objetivo central da Campanha da Fraternidade deste ano. A campanha promovida pela Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB) destaca que a “criação geme dores de parto” e pede por mais “Fraternidade e a Vida no Planeta”.
Em mensagem especialmente enviada à CNBB, o Papa Bento XVI salientou a importância da "mudança de mentalidade e atitudes para a salvaguarda da criação" proposta pela Campanha da Fraternidade 2011.
O Santo Padre ressalta primeiramente uma correta relação com o mundo buscando maior sensibilidade à presença de Deus naquilo que está ao seu redor: em todas as criaturas e, especialmente, na pessoa humana há uma certa epifania de Deus.
"O homem só será capaz de respeitar as criaturas na medida em que tiver no seu espírito um sentido pleno da vida; caso contrário, será levado a desprezar-se a si mesmo e àquilo que o circunda, a não ter respeito pelo ambiente em que vive, pela criação. Por isso, a primeira ecologia a ser defendida é a 'ecologia humana'", enfatiza o Papa.
http://noticias.cancaonova.com/noticia.php?id=280928
sábado, 19 de março de 2011
sexta-feira, 18 de março de 2011
quarta-feira, 16 de março de 2011
sábado, 12 de março de 2011
sexta-feira, 11 de março de 2011
Guilherme de Sá completa 10 anos de Rosa de Saron
No dia 11 a março de 2001, a exatos 10 anos atrás, Guilherme de Sá, assumia o vocal da banda Rosa de Saron.
A banda que a meses estava sem vocalista, encontrou nesse ainda garoto, ate então apenas um fã do Rosa, a pessoa certa para dar continuidade ao seu trabalho.
O resto da história todos conhecem: Nesses 10 anos Guilherme de Sá esteve a frente da banda nos vocais em 6 CDs e 2 DVDs, centenas de shows, escreveu belíssimas canções, além de atuar nas funções de produtor musical e arranjador.
Parabéns Guilherme, tenha certeza de que foram 10 anos maravilhosos, quem venham os próximos 10.
¨O Guilherme trouxe muito mais que talento à banda, trouxe alegria e uma fé sincera que norteia e ajuda muita gente” (Eduardo Faro – Guitarrista)
“Falar do talento e carisma do Guilherme é chover no molhado, eu admiro seu carater e coragem que ele te de se expor em função do Rosa. O cara é um artista que escolheu fazer de sua arte sua missão” (Rogério Feltrin – Baixista)
” Parace ate que foi ontem ! Du mas quem é ele ? Cara fica frio, vamos marcar um ensaio!!! Kkkkkk. Foi chocante seus dons !!! Deixou ate duvidas de tão impaquitante!!! Deus ja sabia o que queria! Como um martelo Deus nos respondeu com a sua vida!!” (Grevão – Baterista)
“O q eu posso dizer é muito pouco perto do q ele é e representa pra todos nós, além do que não sou tão bom com as palavras quanto os caras da banda. Parabéns Guilherme, que você continue assim melhor em todas as direções e a cada momento. Deus te abençoe.” (Marcelo Alves – Iluminador)
“Fala desse cara as vezes pode ser muito dificil e muito facil, mas com sua simplicidade e competencia nos faz cada vez mais firmes e fortes em nossa missão, pois a cada dia ele nos surpreende. Dez anos de entrega total, falando e cantando a Deus, não é facil, dificil é encarar as dificuldades que vc encontrou e superou nesses 10 anos. Parabens, vc sabe que Deus sempre esteve contigo nesse periodo e que vc seja assim, firme e forte nos propositos de Deus” (Paulo “Ceará” – Tecnico de audio)
quinta-feira, 10 de março de 2011
Mensagem de Bento XVI sobre a Campanha da Fraternidade 2011
Da Redação, com CNBB
Ao Venerado Irmão
Dom Geraldo Lyrio Rocha
Arcebispo de Mariana (MG) e Presidente da CNBB
É com viva satisfação que venho unir-me, uma vez mais, a toda Igreja no Brasil que se propõe percorrer o itinerário penitencial da quaresma, em preparação para a Páscoa do Senhor Jesus, no qual se insere a Campanha da Fraternidade cujo tema neste ano é: "Fraternidade e vida no Planeta", pedindo a mudança de mentalidade e atitudes para a salvaguarda da criação.
Pensando no lema da referida Campanha, "a criação geme em dores de parto", que faz eco às palavras de São Paulo na sua Carta aos Romanos (8,22), podemos incluir entre os motivos de tais gemidos o dano provocado na criação pelo egoísmo humano. Contudo, é igualmente verdadeiro que a "criação espera ansiosamente a revelação dos filhos de Deus" (Rm 8,19). Assim como o pecado destrói a criação, esta é também restaurada quando se fazem presentes "os filhos de Deus", cuidando do mundo para que Deus seja tudo em todos (cf. 1 Co 15, 28).
O primeiro passo para uma reta relação com o mundo que nos circunda é justamente o reconhecimento, da parte do homem, da sua condição de criatura: o homem não é Deus, mas a Sua imagem; por isso, ele deve procurar tornar-se mais sensível à presença de Deus naquilo que está ao seu redor: em todas as criaturas e, especialmente, na pessoa humana há uma certa epifania de Deus. «Quem sabe reconhecer no cosmos os reflexos do rosto invisível do Criador, é levado a ter maior amor pelas criaturas» (Bento XVI, Homilia na Solenidade da Santíssima Mãe de Deus, 1º-01-2010).
O homem só será capaz de respeitar as criaturas na medida em que tiver no seu espírito um sentido pleno da vida; caso contrário, será levado a desprezar-se a si mesmo e àquilo que o circunda, a não ter respeito pelo ambiente em que vive, pela criação. Por isso, a primeira ecologia a ser defendida é a "ecologia humana" (cf. Bento XVI, Encíclica Caritas in veritate, 51). Ou seja, sem uma clara defesa da vida humana, desde sua concepção até a morte natural; sem uma defesa da família baseada no matrimônio entre um homem e uma mulher; sem uma verdadeira defesa daqueles que são excluídos e marginalizados pela sociedade, sem esquecer, neste contexto, daqueles que perderam tudo, vítimas de desastres naturais, nunca se poderá falar de uma autêntica defesa do meio-ambiente.
Recordando que o dever de cuidar do meio-ambiente é um imperativo que nasce da consciência de que Deus confia a Sua criação ao homem não para que este exerça sobre ela um domínio arbitrário, mas que a conserve e cuide como um filho cuida da herança de seu pai, e uma grande herança Deus confiou aos brasileiros, de bom grado envio-lhes uma propiciadora Bênção Apostólica.
Vaticano, 16 de fevereiro de 2011
Dom Geraldo Lyrio Rocha
Arcebispo de Mariana (MG) e Presidente da CNBB
É com viva satisfação que venho unir-me, uma vez mais, a toda Igreja no Brasil que se propõe percorrer o itinerário penitencial da quaresma, em preparação para a Páscoa do Senhor Jesus, no qual se insere a Campanha da Fraternidade cujo tema neste ano é: "Fraternidade e vida no Planeta", pedindo a mudança de mentalidade e atitudes para a salvaguarda da criação.
Pensando no lema da referida Campanha, "a criação geme em dores de parto", que faz eco às palavras de São Paulo na sua Carta aos Romanos (8,22), podemos incluir entre os motivos de tais gemidos o dano provocado na criação pelo egoísmo humano. Contudo, é igualmente verdadeiro que a "criação espera ansiosamente a revelação dos filhos de Deus" (Rm 8,19). Assim como o pecado destrói a criação, esta é também restaurada quando se fazem presentes "os filhos de Deus", cuidando do mundo para que Deus seja tudo em todos (cf. 1 Co 15, 28).
O primeiro passo para uma reta relação com o mundo que nos circunda é justamente o reconhecimento, da parte do homem, da sua condição de criatura: o homem não é Deus, mas a Sua imagem; por isso, ele deve procurar tornar-se mais sensível à presença de Deus naquilo que está ao seu redor: em todas as criaturas e, especialmente, na pessoa humana há uma certa epifania de Deus. «Quem sabe reconhecer no cosmos os reflexos do rosto invisível do Criador, é levado a ter maior amor pelas criaturas» (Bento XVI, Homilia na Solenidade da Santíssima Mãe de Deus, 1º-01-2010).
O homem só será capaz de respeitar as criaturas na medida em que tiver no seu espírito um sentido pleno da vida; caso contrário, será levado a desprezar-se a si mesmo e àquilo que o circunda, a não ter respeito pelo ambiente em que vive, pela criação. Por isso, a primeira ecologia a ser defendida é a "ecologia humana" (cf. Bento XVI, Encíclica Caritas in veritate, 51). Ou seja, sem uma clara defesa da vida humana, desde sua concepção até a morte natural; sem uma defesa da família baseada no matrimônio entre um homem e uma mulher; sem uma verdadeira defesa daqueles que são excluídos e marginalizados pela sociedade, sem esquecer, neste contexto, daqueles que perderam tudo, vítimas de desastres naturais, nunca se poderá falar de uma autêntica defesa do meio-ambiente.
Recordando que o dever de cuidar do meio-ambiente é um imperativo que nasce da consciência de que Deus confia a Sua criação ao homem não para que este exerça sobre ela um domínio arbitrário, mas que a conserve e cuide como um filho cuida da herança de seu pai, e uma grande herança Deus confiou aos brasileiros, de bom grado envio-lhes uma propiciadora Bênção Apostólica.
Vaticano, 16 de fevereiro de 2011
Campanha da Fraternidade 2011 reflete sobre vida no planeta
Conversão, fé, mudança de vida e um planeta no qual vigore o desenvolvimento sustentável e a vida é respeitada como dom em todas as suas manifestações. Todos esses temas estão interligados e é para mostrar estes vínculos estreitos que se dedica a Campanha da Fraternidade (CF) deste ano.
O tema da CF 2011 é "Fraternidade e a Vida no Planeta", com o lema "A criação geme em dores de parto" (Rm 8, 22). Desde 1964, a Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB) propõe anualmente algum tema de relevância para auxiliar a caminhada dos católicos durante os quarenta dias que separam a Quarta-feira de Cinzas da Páscoa – denominado "Quaresma" no calendário litúrgico.
O secretário-geral da CNBB, Dom Dimas Lara Barbosa, recorda a originalidade da Campanha, que "pretende sempre suscitar debate e se tornou um dos principais instrumentos de conscientização que a Igreja dispõe em nível nacional. É um produto genuinamente brasileiro. Não existe nada similar em outros países. É a nossa maneira concreta de viver a Quaresma", explica.
"A Campanha quer cooperar para que todos os cristãos possam fazer uma caminhada de conversão pessoal e celebrar com grande alegria a Páscoa de Jesus", destaca o secretário-executivo da CF, padre Luiz Carlos Dias.
A temática ambiental/ecológica é trabalhada em diversos níveis, desde governo até comunidades. No entanto, qual é a diferença que aparece quanto o assunto é tratado no terreno da Igreja? "Fazemos isso a partir de nossa visão de pessoa e da própria Doutrina Social da Igreja (DSI). Nosso diferencial é a finalidade da Quaresma e as reflexões realizadas à luz da fé – nos interessa perceber o que a fé, a Tradição, a Palavra de Deus têm a nos dizer", relata Dom Dimas.
Nesse processo, a conscientização das comunidades é o primeiro passo para a tomada de ações concretas, levando em conta as demandas de cada realidade. "Aí, não podemos deixar uma reflexão de lado: o consumo. Vivemos numa sociedade consumista por excelência. É um sistema que gira dessa forma. E as pessoas vão se tornando cada vez mais homofabers (viver para trabalhar), buscam apenas a perspectiva do conforto, do bem-estar, enfim", lembra padre Dias.
Tema e história
O lema da CF 2011 é retirado de uma das várias cartas escritas por São Paulo, que possui uma "visão cósmica da salvação", conforme explica o secretário-geral da CNBB.
"Para Paulo, a salvação não é assunto referente apenas às almas, nem somente aos cristãos, é algo que diz respeito à humanidade toda. Mais ainda, a todo o universo. Jesus é o mediador de uma nova e eterna aliança que tem repercussões cósmicas. Nesse sentido, Paulo lembra que a criação inteira ainda aguarda sua plenitude, que realiza-se em Cristo, porque n'Ele todas as coisas foram feitas", salienta o bispo.
Nessa perspectiva, o ser humano precisa assumir seu papel de cocriador na criação, enquanto administrador de tudo o que foi criado por Deus.
"As Campanhas anteriores tiveram um foco bem saliente nos sofredores e pobres, necessitados, e é importante que seja assim. No entanto, o foco agora se alarga para pensar na vida do planeta como tal. Afinal de contas, nem pobres ou ricos sobreviverão se o planeta for destruído", pondera Dom Dimas.
Acerca da noção de desenvolvimento sustentável, o secretário-geral adverte que todos querem desenvolvimento, mas é preciso buscá-lo com responsabilidade. "Muitos países estão pouco interessados com o futuro e investem em processos contra o meio ambiente. Isso é irresponsável, pois o que está em jogo não é a vida da geração de hoje somente, mas das gerações futuras, ameaçadas quando iniciativas públicas não são feitas com responsabilidade".
A preocupação com ecologia é presença de longa data nas CF's. Já em 1979 acontecia a primeira Campanha com viés ecológico, com o tema "Por um mundo mais humano" e o lema "Preserve o que é de todos". Após, houve outras campanhas com a presença do tema ecológico, como "Fraternidade e Água" (2004) e "Fraternidade e Amazônia" (2007), por exemplo.
Escolha
Os temas das Campanhas não são impostos pelo episcopado brasileiro. Pelo contrário, há todo um processo de consulta às comunidades, pastorais e agentes.
"Especialmente nos últimos 20 anos, a Campanha assumiu temas de envergadura social bem ampla, para que a Palavra e a experiência de fé possam iluminar cada situação", sublinha padre Luiz Dias.
Os temas são escolhidos sempre com dois anos de antecedência, para que se possa ter tempo de trabalhar no texto-base e alavancar reflexões, bem como desenvolver outros textos de caráter litúrgico, catequético e outras iniciativas. Da mesma forma, o processo de escolha do hino conta com um processo de escolha com ampla participação popular.
"O processo de escolha é bastante participativo, uma vez que faz as pessoas que estão com 'a mão na massa' se mobilizarem e propor os temas", finaliza Dom Dimas.
http://noticias.cancaonova.com/noticia.php?id=280711
O tema da CF 2011 é "Fraternidade e a Vida no Planeta", com o lema "A criação geme em dores de parto" (Rm 8, 22). Desde 1964, a Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB) propõe anualmente algum tema de relevância para auxiliar a caminhada dos católicos durante os quarenta dias que separam a Quarta-feira de Cinzas da Páscoa – denominado "Quaresma" no calendário litúrgico.
O secretário-geral da CNBB, Dom Dimas Lara Barbosa, recorda a originalidade da Campanha, que "pretende sempre suscitar debate e se tornou um dos principais instrumentos de conscientização que a Igreja dispõe em nível nacional. É um produto genuinamente brasileiro. Não existe nada similar em outros países. É a nossa maneira concreta de viver a Quaresma", explica.
"A Campanha quer cooperar para que todos os cristãos possam fazer uma caminhada de conversão pessoal e celebrar com grande alegria a Páscoa de Jesus", destaca o secretário-executivo da CF, padre Luiz Carlos Dias.
A temática ambiental/ecológica é trabalhada em diversos níveis, desde governo até comunidades. No entanto, qual é a diferença que aparece quanto o assunto é tratado no terreno da Igreja? "Fazemos isso a partir de nossa visão de pessoa e da própria Doutrina Social da Igreja (DSI). Nosso diferencial é a finalidade da Quaresma e as reflexões realizadas à luz da fé – nos interessa perceber o que a fé, a Tradição, a Palavra de Deus têm a nos dizer", relata Dom Dimas.
Nesse processo, a conscientização das comunidades é o primeiro passo para a tomada de ações concretas, levando em conta as demandas de cada realidade. "Aí, não podemos deixar uma reflexão de lado: o consumo. Vivemos numa sociedade consumista por excelência. É um sistema que gira dessa forma. E as pessoas vão se tornando cada vez mais homofabers (viver para trabalhar), buscam apenas a perspectiva do conforto, do bem-estar, enfim", lembra padre Dias.
Tema e história
O lema da CF 2011 é retirado de uma das várias cartas escritas por São Paulo, que possui uma "visão cósmica da salvação", conforme explica o secretário-geral da CNBB.
"Para Paulo, a salvação não é assunto referente apenas às almas, nem somente aos cristãos, é algo que diz respeito à humanidade toda. Mais ainda, a todo o universo. Jesus é o mediador de uma nova e eterna aliança que tem repercussões cósmicas. Nesse sentido, Paulo lembra que a criação inteira ainda aguarda sua plenitude, que realiza-se em Cristo, porque n'Ele todas as coisas foram feitas", salienta o bispo.
Nessa perspectiva, o ser humano precisa assumir seu papel de cocriador na criação, enquanto administrador de tudo o que foi criado por Deus.
"As Campanhas anteriores tiveram um foco bem saliente nos sofredores e pobres, necessitados, e é importante que seja assim. No entanto, o foco agora se alarga para pensar na vida do planeta como tal. Afinal de contas, nem pobres ou ricos sobreviverão se o planeta for destruído", pondera Dom Dimas.
Acerca da noção de desenvolvimento sustentável, o secretário-geral adverte que todos querem desenvolvimento, mas é preciso buscá-lo com responsabilidade. "Muitos países estão pouco interessados com o futuro e investem em processos contra o meio ambiente. Isso é irresponsável, pois o que está em jogo não é a vida da geração de hoje somente, mas das gerações futuras, ameaçadas quando iniciativas públicas não são feitas com responsabilidade".
A preocupação com ecologia é presença de longa data nas CF's. Já em 1979 acontecia a primeira Campanha com viés ecológico, com o tema "Por um mundo mais humano" e o lema "Preserve o que é de todos". Após, houve outras campanhas com a presença do tema ecológico, como "Fraternidade e Água" (2004) e "Fraternidade e Amazônia" (2007), por exemplo.
Escolha
Os temas das Campanhas não são impostos pelo episcopado brasileiro. Pelo contrário, há todo um processo de consulta às comunidades, pastorais e agentes.
"Especialmente nos últimos 20 anos, a Campanha assumiu temas de envergadura social bem ampla, para que a Palavra e a experiência de fé possam iluminar cada situação", sublinha padre Luiz Dias.
Os temas são escolhidos sempre com dois anos de antecedência, para que se possa ter tempo de trabalhar no texto-base e alavancar reflexões, bem como desenvolver outros textos de caráter litúrgico, catequético e outras iniciativas. Da mesma forma, o processo de escolha do hino conta com um processo de escolha com ampla participação popular.
"O processo de escolha é bastante participativo, uma vez que faz as pessoas que estão com 'a mão na massa' se mobilizarem e propor os temas", finaliza Dom Dimas.
http://noticias.cancaonova.com/noticia.php?id=280711
quarta-feira, 9 de março de 2011
Homilia de Bento XVI na Quarta-feira de Cinzas
Boletim da Santa Sé (tradução Mirticeli Medeiros, equipe CN Notícias)
Caros irmãos e irmãs,
Iniciamos, hoje, o tempo litúrgico da Quaresma com o sugestivo rito da imposição das cinzas, através do qual queremos assumir o empenho e converter o nosso coração em direção aos horizontes da graça. Em geral, na opinião comum, este tempo pode receber a conotação de tristeza. Ao invés disso, é um dom precioso de Deus, é tempo forte e denso de signifcados no caminho da Igreja, é o itinerário em direção à Páscoa do Senhor. As leituras bíblicas da celebração de hoje nos oferecem indicações para viver em plenitude esta experiência espiritual.
"Retorneis a mim com todo o coração" (Gl 2,12). Na primeira leitura, tirada do livro do profeta Joel, escutamos estas palavras com as quais Deus convida o povo hebraico a um arrependimento sincero e não supercial. Não se trata de uma conversão superficial e transitória, mas de um itinerário espiritual relacionado em profundidade às atitudes da consciência e supõe o sincero propósito de rever-se. O profeta toma como ponto de partida a chaga da invasão das tropas que se lançaram contra o povo destruindo as colheitas, para convidar a uma penitência interior, a lacerar o coração e não as vestes (cf. 2,13). Se trata, isto é, de colocar em ato uma atitude de conversão autentica a Deus, retornar a Ele, reconhecendo a sua santidade, a sua potência, a sua majestade. E esta conversão é possível porque Deus é rico em misericórdia e grande no amor.
A sua misericórdia regeneradora, que cria em nós um coração puro, renova no íntimo um espírito perseverante, restituindo-nos a alegria da salvação (cf. Sl 50,14). Deus, de fato, não quer a morte do pecador, mas que se converta e viva (cf. Ez 33,11). Assim, o profeta Joel ordena, em nome do Senhor, que se crie um ambiente propício penitencial: necessita tocar a trombeta, convocar a assembleia e despertar as consciências.
O período quaresmal nos propõe este âmbito litúrgico e penitencial: um caminho de 40 dias, onde experimentamos, de modo eficaz, o amor misericordioso de Deus. Hoje ressoa para nós o apelo: “Retornem a mim com todo o coração”. Hoje somos nós os chamados a converter o nosso coração a Deus, conscientes sempre de não poder realizar a nossa conversão sozinhos, com as nossas próprias forças porque é Deus que nos converte. Ele nos oferece ainda o seu perdão, convidando-nos a voltar a Ele a fim que nos dê um coração novo, purificado do mal que o oprime, de modo que possamos participar da sua alegria. O nosso mundo tem necessidade de ser convertido por Deus, tem necessidade do seu perdão, do seu perdão, do seu amor, tem necessidade de um coração novo.
A sua misericórdia regeneradora, que cria em nós um coração puro, renova no íntimo um espírito perseverante, restituindo-nos a alegria da salvação (cf. Sl 50,14). Deus, de fato, não quer a morte do pecador, mas que se converta e viva (cf. Ez 33,11). Assim, o profeta Joel ordena, em nome do Senhor, que se crie um ambiente propício penitencial: necessita tocar a trombeta, convocar a assembleia e despertar as consciências.
O período quaresmal nos propõe este âmbito litúrgico e penitencial: um caminho de 40 dias, onde experimentamos, de modo eficaz, o amor misericordioso de Deus. Hoje ressoa para nós o apelo: “Retornem a mim com todo o coração”. Hoje somos nós os chamados a converter o nosso coração a Deus, conscientes sempre de não poder realizar a nossa conversão sozinhos, com as nossas próprias forças porque é Deus que nos converte. Ele nos oferece ainda o seu perdão, convidando-nos a voltar a Ele a fim que nos dê um coração novo, purificado do mal que o oprime, de modo que possamos participar da sua alegria. O nosso mundo tem necessidade de ser convertido por Deus, tem necessidade do seu perdão, do seu perdão, do seu amor, tem necessidade de um coração novo.
"Deixai-vos reconciliar com Deus" (2Cor 5,20). Na segunda leitura, São Paulo nos oferece um outro elemento no caminho da conversão. O apóstolo convida a retirar o olhar dele para voltar a atenção sobre aquele que o enviou e sobre o conteúdo da mensagem que leva: "Em nome de Cristo, portanto, somos embaixadores: por meio de nós é o próprio Deus que exorta. Vos suplicamos em nome de Cristo: deixai-vos reconciliar com Deus". Um embaixador repete aquilo que ouviu pronunciar do seu Senhor e fala com a autoridade dentro dos limites que recebeu. Quem desenvolve a tarefa de embaixador não deve lançar o interesse sobre si mesmo, mas deve colocar-se a serviço da mensagem que deve ser transmitida e de quem o mandou.
Assim, age São Paulo ao absorver o seu ministério de pregador da Palavra de Deus e de apóstolo de Jesus Cristo. Ele não se esquiva diante da missão recebida, mas a absorve com total dedicação, convidando a abrir-se a graça, a deixar que Deus nos converta: “Porque somos seus colaboradores, - escreve - vos exortamos a não acolher em vão a graça de Deus" (2 Cor 6,1). O apelo de Cristo à conversão, nos diz o Catecismo da Igreja Católica, continua a ressoar na vida dos cristãos (...); é um compromisso contínuo para toda a Igreja que compreende no seu seio os pecadores e que, santa junto e sempre necessitada de purificação, incessantemente se aplica à penitência e a sua renovação. Este esforço de conversão não é somente uma obra humana. É o dinamismo do coração contrito (Sl 51,19), atraído e movido pela graça a responder ao amor misericordioso de Deus que nos amou primeiro (CIC 1428).
São Paulo fala aos cristão de Corinto, mas através deles espera voltar-se a todos os homens. Todos de fato, tem necessidade da graça de Deus, que ilumine a mente e o coração. O apóstolo reforça: "Eis agora o momento favorável, eis o dia da salvação!" (2 Cor 6,2). Todos podem abrir-se a ação de Deus, ao seu amor. Com o nosso testemunho evangélico, nós cristãos devemos ser uma mensagem viva, mais ainda, em muitos casos somos o único evangelho que os homens de hoje ainda leem . Eis a nossa responsabilidade diante do exemplo de São Paulo, eis um motivo a mais para viver bem a quaresma: oferecer o testemunho da fé vivida em um mundo em dificuldade que tem necessidade de retornar a Deus, que tem necessidade de conversão. “Procurem pelo praticar da vossa justiça diante dos homens para serem admirados por eles" (Mt 6,1).
Jesus, no Evangelho de hoje, relê as três obras fundamentais de piedade previstas na lei mosaica. A esmola, a oração e o jejum caracterizam o hebreu observador da lei. No decorrer do tempo, estas prescrições foram ligadas ao formalismo exterior ou, por assim dizer, se transformaram em sinal de superioridade. Jesus coloca em evidência, nestas três obras de piedade, uma tentação comum. Quando se cumpre qualquer coisa boa, quase instintivamente nasce o desejo de ser estimados e admirados pela boa ação, de ter uma satisfação. E isto, de uma parte nos fecha em nós mesmos, de outra parte, nos leva fora de nós mesmos porque desta forma viveremos projetados em direção aquilo que os outros pensam de nós e admiram em nós. Ao repropor estas precrições, o Senhor Jesus não nos pede um respeito formal a uma lei exterior ao homem, imposta por um legislador severo com um fardo pesado, mas convida a redescobrir estas três obras de piedade, vivendo-as de modo mais profundo, não por amor próprio, mas por amor de Deus, como meios no caminho de conversão a Ele. Esmola, oração e jejum: é o tratado da pedagogia divina que nos acompanha, não somente na Quaresma, mas em direção ao encontro com o Senhor ressucitado. Um tratado a percorrer sem ostentação, na certeza que o Pai celeste sabe ler e ver também no segredo do nosso coração.
São Paulo fala aos cristão de Corinto, mas através deles espera voltar-se a todos os homens. Todos de fato, tem necessidade da graça de Deus, que ilumine a mente e o coração. O apóstolo reforça: "Eis agora o momento favorável, eis o dia da salvação!" (2 Cor 6,2). Todos podem abrir-se a ação de Deus, ao seu amor. Com o nosso testemunho evangélico, nós cristãos devemos ser uma mensagem viva, mais ainda, em muitos casos somos o único evangelho que os homens de hoje ainda leem . Eis a nossa responsabilidade diante do exemplo de São Paulo, eis um motivo a mais para viver bem a quaresma: oferecer o testemunho da fé vivida em um mundo em dificuldade que tem necessidade de retornar a Deus, que tem necessidade de conversão. “Procurem pelo praticar da vossa justiça diante dos homens para serem admirados por eles" (Mt 6,1).
Jesus, no Evangelho de hoje, relê as três obras fundamentais de piedade previstas na lei mosaica. A esmola, a oração e o jejum caracterizam o hebreu observador da lei. No decorrer do tempo, estas prescrições foram ligadas ao formalismo exterior ou, por assim dizer, se transformaram em sinal de superioridade. Jesus coloca em evidência, nestas três obras de piedade, uma tentação comum. Quando se cumpre qualquer coisa boa, quase instintivamente nasce o desejo de ser estimados e admirados pela boa ação, de ter uma satisfação. E isto, de uma parte nos fecha em nós mesmos, de outra parte, nos leva fora de nós mesmos porque desta forma viveremos projetados em direção aquilo que os outros pensam de nós e admiram em nós. Ao repropor estas precrições, o Senhor Jesus não nos pede um respeito formal a uma lei exterior ao homem, imposta por um legislador severo com um fardo pesado, mas convida a redescobrir estas três obras de piedade, vivendo-as de modo mais profundo, não por amor próprio, mas por amor de Deus, como meios no caminho de conversão a Ele. Esmola, oração e jejum: é o tratado da pedagogia divina que nos acompanha, não somente na Quaresma, mas em direção ao encontro com o Senhor ressucitado. Um tratado a percorrer sem ostentação, na certeza que o Pai celeste sabe ler e ver também no segredo do nosso coração.
Caros irmãos e irmãs, iniciamos confiantes e alegres o itinerário quaresmal. Quarenta dias nos separam da Páscoa. Este tempo forte do ano litúrgico é um temp propício que nos é doado para esperar, com maior empenho, a nossa conversão, para intensificar a escuta da Palavra de Deus, a oração e a penitência, abrindo o coração a dócil acolhida da vontade divina para uma prática mais generosa da mortificação, graças a qual andaremos mais largamente em direção ao próximo necessitado: um itinerário espiritual que nos prepara a reviver o Mistério Pascal.
Maria, nossa guia no caminho quaresmal, nos conduza a um conhecimento sempre mais profundo de Cristo morto e ressuscitado, nos ajude na batalha espiritual contra o pecado e nos apóie para clamarmos em alta voz: "Converte-nos, ó Deus, nossa salvação".
Mulheres santas são personificação do ideal feminino, diz JPII
“A mulher é forte pela consciência [da sua] missão, forte pelo fato de que Deus 'lhe confia o homem', sempre e em todos os casos, até nas condições de discriminação social em que ela se possa encontrar. Esta consciência e esta vocação fundamental falam à mulher da dignidade que ela recebe de Deus mesmo, e isto a torna 'forte' e consolida a sua vocação”.
Estas são algumas das palavras do Papa Papa João Paulo II, em sua Carta Apostólica Mulieris Dignitatem sobre a dignidade e a vocação da mulher. No documento, o Papa define o papel delas na sociedade e na Igreja. Neste Dia Internacional da Mulher, 8 de março, o escrito do antecessor de Bento XVI é recordado por toda a Igreja a fim de se perceber a importância feminina no mundo de hoje.
O documento destaca que Deus confia à mulher, de maneira especial, “o homem, o ser humano” e a sua atuação nas realidades sociais e familiares é o cumprimento de sua vocação à santidade. Ao falar sobre a necessidade de um testemunho autêntico, o texto enfatiza a santidade que as mulheres são chamadas a viver e que deve representar a “personificação do ideal feminino” e, assim, ser “um modelo para todos os cristãos”.
A teóloga Tarciana Barreto comenta, a partir das palavras de João Paulo II, a força e a sensibilidade femininas como fontes de mudanças das realidade sociais: “A mulher tem essa característica de firmeza, de fidelidade, até por causa da sua sensibilidade, do seu lado afetivo e intuitivo, e pode dar uma resposta ao mundo contemporâneo”.
Tarciana cita ainda um texto do pregador da Casa Pontifícia, frei Raniero Cantalamessa, O.F.M. Cap., em que diz que o mundo entra hoje na “era das mulheres”, na qual a intuitividade, a ternura e a abertura a Deus da mulher podem contribuir de forma vasta na sociedade. “Toda técnica, toda instrumentalidade só geraram guerras, consumismo, o olhar sobre o ser humano como objeto. [Com isso], essa característica da mulher, remida por Deus e iluminada pelo Espírito, seria capaz de dar uma resposta diferente”, explica.
Vocação à virgindade e maternidade
A Carta Apostólica Mulieris Dignitatem trata também do dom de mulher em gerar uma vida nova. Segundo João Paulo II, a maternidade faz parte da essência feminina e ela desenvolve na mulher uma disposição muito mais concreta de servir ao outro. “A maternidade está ligada com a estrutura pessoal do ser mulher e com a dimensão pessoal do dom. (…) Considera-se comumente que a mulher, mais do que o homem, seja capaz de atenção à pessoa concreta, e que a maternidade desenvolva ainda mais esta disposição”, destaca.
O futuro beato também é claro ao afirmar que a mulher é participante na geração de um novo ser e que o dom de ser mãe se integra em toda criação divina:
“O ser genitores — ainda que seja comum ao [homem também] — realiza-se muito mais na mulher, especialmente no período pré-natal. É sobre a mulher que recai diretamente o 'peso' deste comum gerar, que absorve literalmente as energias do seu corpo e da sua alma. (…) A maternidade comporta uma comunhão especial com o mistério da vida, que amadurece no seio da mulher: a mãe admira este mistério, com intuição singular 'compreende' o que se vai formando dentro de si”.
A teóloga elucida também que, neste momento do texto, o Papa fala sobre uma “maternidade universal”, pois, mesmo que a mulher não tenha filhos ou não os possa ter, ela comporta esta dimensão por vocação e possui uma fecundidade biológica, moral - por ter o dom de educar os filhos - ou espiritual, como no caso daquelas que optam pelo celibato.
No tocante à esta virgindade espiritual, o Pontífice frisa que a maternidade está ligada à virgindade, mas também se distingue uma da outra, quando se faz a opção pelo celibato livre, respondendo a um chamado de Deus:
“Apoiado no Evangelho desenvolveu-se e aprofundou-se o sentido da virgindade como vocação também para a mulher, vocação em que se confirma a sua dignidade à semelhança da Virgem de Nazaré. O Evangelho propõe o ideal da consagração da pessoa, que significa a sua dedicação exclusiva a Deus em virtude dos conselhos evangélicos, em particular os da castidade, pobreza e obediência”.
Tarciana Barreto afirma ainda que, quando a mulher se distancia do dom da maternidade, em seu sentido universal, e se deixa levar por um desejo desenfreado de liberdade, ela acaba se “masculinizando”. “Nós vemos estas tendências feministas, até extremistas, que acabam prejudicando a visão da mulher sobre o seu papel na sociedade, na Igreja e no mundo”, esclarece.
Reciprocidade entre homem e mulher
“A consciência de que no matrimônio existe a recíproca 'submissão dos cônjuges no temor de Cristo', e não só a da mulher ao marido, deve abrir caminho nos corações e nas consciências, no comportamento e nos costumes”. Neste trecho da Carta Apostólica, o Santo Padre reforça a comunhão que deve existir entre homens e mulheres, nos diversos níveis de relacionamento. Além disso, ele afirma que a “submissão”, conforme mencionada por São Paulo na Carta aos Coríntios (cf. Ef 5,21-25), não é unilateral, mas mútua.
Já no relacionamento conjugal, o texto fala que os maridos devem assumir o “estilo de Cristo” no trato da mulher: “O marido deveria fazer seus os elementos deste estilo em relação à sua esposa; e, analogamente, deveria fazer o homem a respeito da mulher, em todas as situações. Assim, os dois, homem e mulher, atuam o 'dom sincero de si mesmos'!”.
Ao analisar a importância deste documento, a teóloga afirma que o mesmo é um alerta para que o homem conheça mais a feminilidade e vice-versa. “Deus os fez homem e mulher, naturalmente homem, naturalmente mulher, e chamados a essa complementaridade, em que não há desvios, nem preconceitos”, conclui.
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sábado, 5 de março de 2011
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